28/03/10
Estudo conduzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente aponta que o Brasil tem a maior produção per capita de lixo eletrônico vindo de computadores entre 11 países emergentes e em desenvolvimento.
Segundo reportagem da Folha (para assinantes), o país produziu em 2005 96,8 mil toneladas de lixo oriundo de PCs, 17,2 mil toneladas de restos de impressoras, 2.200 toneladas por ano de descartes de celulares, 137 mil toneladas por ano de lixo vindo de TVs e 115,1 mil toneladas por ano de restos de refrigeradores.
O estudo criticou ainda a legislação brasileira e apontou a falta de uma lei abrangente de gestão de resíduo.
O lixo eletrônico geralmente libera tóxicos quando incinerado, aparelhos antigos, contêm produtos químicos prejudiciais e metais pesados como mercúrio e cádmio. Alguns deles, porém, contêm ouro e platina com algum valor, e até mesmo os elementos índio, utilizado em televisores de tela plana, e rutênio, presente em resistores. O preço do índio, que era de US$ 70 em 2002, hoje é US$ 725.
O desperdício elétrico e eletrônico está entre os tipos de lixo que mais crescem no mundo e deve alcançar 40 milhões de toneladas por ano. A ONU coordena o projeto chamado de "Resolvendo o problema do despedício eletrônico" (StEP), cujo objeivo é de traçar planos para a criação de legislações nacionais específicas sobre o assunto. Isso encorajaria companhias a fazer produtos que durassem mais, com componentes que possam ser atualizados ao invés de descartados.
Fonte: Folha de São Paulo/Portal G1
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