É importante acelerar os investimentos em fontes renováveis para não ficar refém dos humores das chuvas e do preço do petróleo e seus derivados. Nos Estados Unidos o consumo de energia eólica fica acima de 17,9%, enquanto a Europa chega a 71,5% contra apenas 0,5% da América Central e do Sul.
Os custos de geração teem sido reduzidos com a utilização de equipamentos de ponta, com alta tecnologia, além da energia renovável se constituir em uma alternativa energética com alto apelo de sustentabilidade ambiental. De tecnologia madura - explica Ragno - a energia eólica no Brasil é uma questão de escala, necessitando para uma maior redução dos seus custos de implantação que sinalize uma continuidade dos projetos e ampliação do volume de inserção.
Salienta o crescimento da Bahia neste segmento, destacando a performance no 1º leilão de energia eólica do Brasil, quando arrematou 18 das 71 licenças negociadas para a construção e operação, que proporcionarão uma geração de 390 MW de energia. Entre os municípios baianos com potencial para produzir energia eólica, destacam-se Tucano, Juazeiro, Campo Formoso, Jacobina, Igaporã, Caetité, Brotas de Macaúbas, Sobradinho, Morro do Chapéu, Ourolândia, Cafarnaum, Vitória da Conquista, Mucugê, Ibicoara, Conde, Casa Nova, Pindaí, Guanambi e Riacho de Santana.
A empresa Renova Energia com 270 MW, conseguiu participação efetiva como a maior vendedora, tendo preço médio de R$ 148/MW em 14 empreendimentos contratados para 20 anos, valor 21,5% inferior ao teto estabelecido pelo Ministério de Minas e Energia. Explica o diretor Ney Maron que, além desses projetos habilitados, tem licenciado para futuros leilões mais 9 parques eólicos no município de Riacho de Santana. Com capacidade instalada de 246 MW, é composto de 164 aerogeradores de 1,5 MW, já licenciados pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente da Bahia. A Renova Energia também trabalha com Pequenas Centrais Hidrelétricas, das quais 3 operam no Complexo Hidrelétrico Serra da Prata (BA), produzindo 41,8 MW.
Fonte: Bahia Negócios
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