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PNAD mostra um retrato econômico e social do Brasil

Pesquisa divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira, mostra os reflexos da crise financeira no país

Considerada a mais ampla pesquisa sobre o comportamento do mercado de trabalho, a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) faz uma radiografia completa da qualidade de vida da população brasileira. O estudo feito em 2009 foi divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE.

Brasil, segundo a PNAD: estamos mais conectados e mais instruídos

Para ajudá-lo a conhecer todos os detalhes desta importante pesquisa, que Época NEGÓCIOS fez aqui um grande apanhado dos principais dados da pesquisa. Para ter mais detalhe sobre cada um dos temas, basta clicar nos links que aparecem no decorrer da matéria.

O estudo leva em conta aspectos como população, trabalho, educação, habitação, infraestrutura e serviços e bens. A principal conclusão do levantamento feito em 2009 foi a contração do mercado de trabalho.

Emprego

A crise global foi responsável a gerar um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas no contingente de desempregados entre 2008 e 2009. De acordo com o instituto, a população desocupada (sem trabalho e procurando emprego) subiu para 8,4 milhões de pessoas, o que corresponde a um aumento de 18,3%, a maior taxa de elevação desde 2001. Mulheres e pessoas com mais baixa escolaridade sofreram mais com o desemprego, aponta a pesquisa.

Apesar da crise, a renda média mensal real do trabalhador subiu 2,2% de 2008 para 2009, somando R$ 1.106,00. Na análise do IBGE, o aumento na renda foi impulsionado por uma melhora na qualidade do emprego, com crescimento na quantidade de trabalhadores com carteira assinada.

Considerando a renda das famílias, o crescimento foi de 1,5% em 2009. o rendimento médio mensal real (descontada a inflação) subiu de R$ 2.055 para R$ 2.085.

Outra boa notícia foi a diminuição do trabalho infantil. No país, o número de trabalhadores na faixa etária entre 5 e 17 anos recuou de 4,452 milhões para 4,250 milhões de 2008 para 2009.

Educação
O Brasil ainda possui 14,1 milhões de analfabetos, mas esse número vem diminuindo. Taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais caiu de 10% em 2008 para 9,7% em 2009, a quinta queda consecutiva.

A rede pública ainda é responsável pela formação da grande maioria dos brasileiros, exatos 43,1 milhões de alunos. Os alunos que utilizavam a rede particular no ano passado somavam, aproximadamente, 12 milhões, de acordo com a PNAD.

Estado civil
Pela primeira vez a PNAD investigou também aspecto das famílias. Em 2009, do total estimado de 145,3 milhões de habitantes, 45,8% do total, ou 66,6 milhões, eram casados, e 42,8% do total, ou 62,2 milhões de pessoas, eram solteiras.

O IBGE encontrou mais homens casados do que mulheres casadas. Do total de população masculina, 47,6% eram casados. Entre as mulheres, 44,2% são casadas.

A Região Sul é que possui a maior proporção de pessoas casadas, com 49,7% do total da população; seguida pelas Regiões Sudeste (48,2%); Nordeste (43,6%); Centro-Oeste (43,1%), e Norte (35,1%).

Crescimento populacional
Após sete anos de queda, a taxa de fecundidade das famílias brasileiras aumentou. O índice subiu de 1,89 filho por família para 1,94, de 2008 para 2009.

Apesar do aumento da fecundidade, a tendência de envelhecimento da população continua. Numa população estimada em 191,8 milhões de pessoas, na faixa etária de 0 a 24 anos houve redução de 642 mil pessoas de 2008 para 2009 - de 25 a 59 anos, o aumento no contingente foi de 1,8 milhão de pessoas. Já na população de 60 anos de idade ou mais, o acréscimo de pessoas foi de 697 mil.

Acesso à tecnologia
O número de pessoas com dez anos ou mais de idade que declararam no ano passado ter utilizado a internet somou 67,9 milhões, um salto de 21,5% de 2008 para 2009, o que representa um acréscimo de 12 milhões de novos usuários da web nesse período. Em comparação com 2005, houve um aumento de 112% no número de pessoas que declararam ter utilizado a internet. O avanço no acesso à internet ocorreu de forma mais acelerada entre as pessoas mais jovens.

A proporção de lares que possuíam microcomputador subiu de 31,2% para 34,7%. A fatia de domicílios com acesso à internet também cresceu no mesmo período, saltando de 23,8% para 27,4% do total.

O uso do celular também cresceu. No ano passado, 94 milhões de pessoas de dez anos ou mais de idade declararam possuir telefone móvel celular, um salto de 8,7% em relação a 2008, o que representa um acréscimo de 7,6 milhões de usuários de telefonia móvel nesse período.

Um número interessante é o número de famílias que deixaram de lado o telefone fixo e têm somente o celular. Em um universo estimado de 58,5 milhões de domicílios, a fatia dos que tinham somente telefonia móvel subiu de 37,6% para 41,2% de 2008 para 2009, somando 24,1 milhões de domicílios.

Habitação
O número de casas próprias ainda é maior que o número de imóveis alugados. Porém, o crescimento do aluguel foi maior durante o ano de 2009. Pela PNAD, O número de domicílios próprios teve um acréscimo de apenas 0,6% em relação ao apurado em 2008. No caso dos domicílios alugados, o número foi 4,3% maior que o registrado em 2008.

O acesso ao serviço de abastecimento de água melhorou. O porcentual de domicílios atendidos pela rede geral de abastecimento de água aumentou de 83,9% para 84,4%, somando 49,5 milhões de domicílios. O porcentual de domicílios atendidos por serviço de coleta de lixo também aumentou, de 87,9% para 88,6%.

Confira mais informações sobre o assunto aqui...
Fonte: Época NEGÓCIOS Online

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