Fonte: Água on line
Por Ronaldo Callmann*
Na hora das compras, quais são os seus fatores de decisão? Você leva em consideração apenas o preço e a marca? Ou também a procedência das matérias-primas e sua contribuição para o meio ambiente? É fácil observar a transformação radical dos hábitos de consumo nos últimos anos, como mostra a pesquisa “Nosso Mundo Verde”*, realizada pela TNS Research International em mais de 17 países. De acordo com esse estudo, 40% das pessoas em todo o mundo já mudaram algum detalhe do seu comportamento para beneficiar o meio ambiente. Entre os brasileiros, o número de “Ecorresponsáveis” é ainda maior: chega a 65%.
Muitas empresas têm adotado novas medidas em relação ao seu impacto ambiental e ainda reforçam a necessidade de práticas de consumo conscientes junto a seus clientes - uma atitude que tem dado resultado. Ainda segundo a pesquisa, nosso país é o segundo colocado no ranking de compras ecológicas, pois 83% dos brasileiros consideram-se dispostos a pagar mais por produtos ambientalmente amigáveis. Na Tailândia, cerca de 94% das pessoas aceita esse aumento no custo.
Nesse sentido, ainda há muito espaço para que o conceito de “capitalismo ecológico” se desenvolva. Considerar-se disposto a pagar mais pela marca que melhor utiliza os recursos naturais já é um grande passo para consolidar hábitos sustentáveis na população. Do lado corporativo, cabe às empresas desenvolver processos mais ágeis e menos dispendiosos e tecnologias mais limpas, além de informar aos consumidores sua real postura em relação ao meio ambiente. É imprescindível que eles tenham essa informação para fazer a escolha mais correta, seja no ato da compra ou ao indicar a marca.
Neste cenário, observamos que todas as fases da produção estão interligadas ao resultado final, agregando valor à imagem da marca e dos produtos. É como se a história de um produto fosse uma teia de aranha, em que todos os pontos são conectados e interdependentes. A palavra sustentabilidade trata exatamente dessa questão: aliar os aspectos econômicos às atitudes sociais e às práticas ambientais. Ganham os consumidores que escolhem produtos “verdes”; ganham as empresas com uma melhor imagem de marca ao colaborar para um futuro melhor e ganha a sociedade com um planeta mais limpo e com bases sólidas para o crescimento sustentável.
A sustentabilidade corporativa avança ao oferecer ao consumidor produtos que proporcionem maior economia com menor impacto ambiental. Esse é nosso grande desafio. Trabalhamos para que ser “ecorresponsável” seja cada vez mais fácil – pelo bem do nosso progresso e pelo bem-estar das próximas gerações.
Inovação pode reduzir impacto
O investimento em práticas sustentáveis gera benefícios principalmente no destino final de um produto ou em suas formas de utilização. Por isso, além de verificar o preço de uma mercadoria, os consumidores devem prestar atenção em seus componentes e em seus impactos ambientais- seja em uma roupa ou em um equipamento motorizado.
E com o avanço da tecnologia atual, o mercado hoje dispõe de inovações que conseguem reduzir os impactos na natureza e, ao mesmo tempo, gerar economia no seu bolso a longo prazo com produtos mais duráveis e econômicos – que podem demandar menos combustível, ou ser mais resistentes e duráveis, ou precisarem de menos manutenção.
É o caso da tecnologia X-TORQ®, desenvolvida pela Husqvarna, que possibilita economias de até 20% de combustível e 60% menos emissões de poluentes.
*Ronaldo Callmann é gerente de Marketing e Produto para a América Latina da Husqvarna, uma das líderes mundiais no desenvolvimento de produtos para o manejo de parques, florestas e jardins.
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