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Empresário brasileiro cria kit de diagnóstico barato e é reconhecido pela OMT

Por Rafael Farias Teixeira

Paratest reduz os 12 passos de um exame parasitológico de fezes para apenas um; anualmente são comercializados 2 milhões de unidades do produto por ano

José Carlos Lapenna, 54 anos, formou-se em direito, mas foi no setor da saúde que obteve sucesso como empreendedor. O produto que o levou ao reconhecimento internacional foi um kit de diagnóstico parasitológico de fezes barato e eficiente, lançado em 2004, junto com sua empresa, a Diagnostek, de Itu (SP).

O projeto para seu produto, porém, começou a tomar forma bem antes, em 1985. “Eu era dono de um laboratório de análises clínicas e, na época, fui procurado por um médico que tinha uma ideia para um produto. Era uma versão incipiente do Paratest”, conta Lapenna. “Eu me interessei porque o kit proporcionaria a análise sem contato com as fezes e sem mau cheiro. Negociei com o médico e desenvolvi o projeto.”

Para chegar ao modelo final, foram necessários 22 anos de estudos e pesquisas, com alguns percalços no caminho. No início, o material necessário para a produção tornava o kit muito caro. Foi apenas em 2005, quando Lapenna vendeu sua parte no laboratório e abriu a Diagnostek, que o Paratest começou a ser comercializado. Ao todo, o empresário investiu R$ 2 milhões na fábrica de 1.800 m², nas máquinas e na produção inicial do kit. “Para lançar um produto na área de saúde você precisa apresentar provas fortes de que ele é de qualidade. E esse foi um dos passos difíceis”, afirma o empresário. “Precisávamos contar com pessoas de laboratórios de referência para testar o produto e nos dar o aval. Levou dois a três anos para que as pessoas ficassem seguras do produto. Mas esse período foi essencial para amadurecer e aperfeiçoar o kit.”

O Paratest possibilita diminuir o número de passos necessários para a realização de um exames de fezes. As 12 etapas dos procedimentos convencionais são reduzidas para somente uma. A estrutura compacta do kit permite ainda realizar os testes em locais remotos, e seu custo fica em torno de US$ 1. O produto foi considerado pela Organização Mundial da Saúde uma das oito tecnologias inovadoras disponíveis no mercado mundial, já que é acessível e adequado para uso em países de baixa renda.

Atualmente, a Diagnostek comercializa em média 2 milhões de kits por ano, com 1.500 clientes cadastrados. Até o fim de 2011, Lapenna espera aumentar esse total para 5 milhões de unidades.

Fonte: PEGN

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