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Empresa desenvolve tecnologia que utiliza ozônio para limpar a água

Por Marina Vidigal

A paulistana Brasil Ozônio, que começou com investimento de R$ 300 mil, fatura R$ 1,5 milhão por ano

Era 2005 quando o engenheiro eletrônico Samy Menasce, de 60 anos, se dispôs a abraçar um desafio: criar um equipamento capaz de purificar a água e o ar, fazendo uso do gás ozônio. Para dar início ao projeto, investiu R$ 300 mil, provenientes de empréstimos e de recursos pessoais, e criou a empresa Brasil Ozônio. Em 2006, a empresa vendeu o primeiro modelo. Mas a eficiência ainda deixava a desejar: foram necessárias cinco versões para chegar ao aparelho atual, que utiliza componentes de mais de 90 fornecedores diferentes. “Temos um laboratório especializado onde testamos e calibramos os equipamentos”, diz Menasce.

O processo de purificação é relativamente simples. Tomando o ar como matéria-prima, o equipamento quebra moléculas de oxigênio e dá origem ao gás ozônio. Este, por sua vez, é transferido para a água ou o ar a ser tratado. Com alto poder germicida e oxidante, o ozônio elimina as impurezas do meio. Muito instável, esse gás logo se quebra e volta a formar oxigênio. O resultado é um processo de purificação que tem o ar como matéria-prima e o oxigênio como resíduo.

Em 2010, a Brasil Ozônio forneceu seus equipamentos para indústrias do porte de Unilever, Goodyear e Dow Química. Além desses gigantes, Menasce também tem atendido academias, hotéis e empresas do setor de serviços, tratando a água de piscinas e fazendo a higienização e desodorização de ambientes — os preços dos equipamentos começam em R$ 10.500. A carteira diversificada de clientes é uma das chaves para o sucesso da empresa: em 2010, Menasce deve faturar R$ 1,5 milhão. Para 2011, espera dobrar esse número.

LIMPEZA ECOLÓGICA
A ação do ozônio na água de um aquário faz com que o alimento e o excremento dos peixes sejam decantados sem o uso de produtos químicos, para posterior filtragem em filtro comum de aquário. A água se torna límpida e clara, de maneira ecológica e sadia para os animais.

AUTOMATIZAÇÃO
Quando chegou ao mercado em 2006, a versão inicial do equipamento era ainda rudimentar. A cada dois ou três dias, era preciso que um operador substituísse um filtro de secagem do ar que servia de matéria-prima para produção do ozônio. O equipamento recebeu várias melhorias e hoje é totalmente automatizado, capaz de funcionar por anos sem qualquer interferência humana.

LABORATÓRIO DE TESTES
Em laboratório montado nas instalações da Brasil Ozônio, todos os equipamentos são calibrados e testados por 48 horas antes de serem entregues aos clientes.

A AÇÃO DO OZÔNIO
Os equipamentos produzidos pela Brasil Ozônio transformam oxigênio em ozônio e transferem o gás para a água ou o ar a ser tratado. Com poder germicida e oxidante, o gás desativa elementos prejudiciais ao ambiente e, com isso, purifica o meio onde age.
Fonte: PEGN

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