As mulheres são maioria entre 1,5 bilhão de pessoas que vivem com
US$ 1 ou menos por dia/Foto: Reprodução/Unfpa
As mulheres dos países mais vulneráveis socialmente estão entre as maiores vítimas dos desastres provocados pelo aquecimento global, embora elas não sejam responsáveis pela maioria das ações que poluem o planeta. A constatação está no Relatório Sobre a Situação da População Mundial 2009 - Enfrentando um Mundo em Transição: mulheres, população e clima, divulgado na quarta-feira, 18 de novembro, pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa).
O documento chama a atenção para as áreas litorâneas do planeta, que são especialmente atingidas por enchentes devido às mudanças climáticas. Divulgado ao mesmo tempo em 120 cidades do mundo, o trabalho aponta que as mulheres de poucos recursos financeiros são vulneráveis, principalmente, em razão da condição de desigualdade em comparação com os homens. Elas são maioria entre 1,5 bilhão de pessoas que vivem com US$ 1 ou menos por dia.
Alternativas
Os pesquisadores afirmam que é preciso investir na emancipação dessas mulheres, com acesso amplo a educação e saúde, porque assim elas aprenderão a exercer o controle familiar, o que as levará a comandar famílias menores, mais saudáveis e mais prósperas.
A mulher também é estimulada a cumprir com um papel multiplicador, capaz de levar adiante a ideia de que é preciso diminuir a poluição do planeta para combater o superaquecimento da Terra. Para a diretora-executiva do Unfpa, Thoraya Ahmed Obaid, é preciso transformar as 3,4 bilhões de mulheres do mundo em agentes da mudança, em vez de relegá-las à condição de vítimas
Fonte: Ecodesenvolvimento
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