17/03/10
Por Tatiany Carvalho
Uma montanha de 16 toneladas de lixo era o céu e o inferno de todos os dias para homens, mulheres, adolescentes e crianças, que se confundiam entre os detritos dos contornos imaginários da cidade de Canabrava.
Por Tatiany Carvalho
Uma montanha de 16 toneladas de lixo era o céu e o inferno de todos os dias para homens, mulheres, adolescentes e crianças, que se confundiam entre os detritos dos contornos imaginários da cidade de Canabrava.
Aquela paisagem inóspita resistiu aproximadamente 25 anos, quando foi transformada, em 1997, e reorganizada segundo os preceitos modernos da reciclagem. A derrocada do império do lixão não levou à bancarrota as cerca de 900 famílias que utilizavam o lixo como fonte de renda. Parte dos badameiros - como ficaram conhecidos os catadores - foi integrada a projetos sociais e cooperativas, inaugurando a cultura da reciclagem em Salvador e região metropolitana.
Hoje existem mais de seis cooperativas de coleta seletiva na região, resgatando a auto-estima e a dignidade dos catadores. O exemplo, infelizmente, não serve para todos. Nos principais pontos de depósito de lixo urbano, famílias inteiras disputam migalhas desse lucrativo comércio em meio às moscas e urubus.
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