ENTRE EM CONTATO

Caso você tenha alguma dúvida, sugestão, contribuição, crítica e/ou queira saber como participar do site é só nos mandar um e-mail ou deixar um comentário. Mandar e-mail

ARQUIVOS DO SITE

NOTÍCIAS ON LINE


Mercado de carbono precisa de regras claras para se desenvolver no Brasil, diz estudo

Por Vitor Abdala

O Brasil precisa ter regras mais claras para desenvolver o mercado de créditos de carbono, ao estabelecer quem deve regular esse comércio e como o crédito deve ser tributado pelo Estado e contabilizado nos balanços das empresas. A conclusão é de uma série de estudos divulgada nesta terça-feira (9) e feita a pedido da BM&F Bovespa, com apoio do Banco Mundial e da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep).

O mercado de créditos de carbono foi estabelecido pelo Protocolo de Kyoto, que estabelece metas de redução da emissão de gases poluentes na atmosfera para os países desenvolvidos. O acordo internacional também permite que as empresas desses países, para cumprir suas metas, “comprem” o gás poluente (carbono) que deixa de ser emitido por empresas “limpas” (isto é, que não emitem gases).

Como, pelo tratado, o Brasil não é obrigado a reduzir suas emissões, as empresas brasileiras podem desenvolver os chamados “mecanismos de desenvolvimento limpo” e vender créditos desse carbono não emitido para empresas poluidoras de outros países.

Além de vender créditos de carbono para o mercado internacional, o Brasil também vem desenvolvendo um mercado interno, pois algumas empresas brasileiras têm mostrado interesse em, voluntariamente, compensar os gases poluentes que elas emitem, com a compra desses créditos.
Segundo os estudos encomendados pela Bovespa, tanto para o mercado internacional quanto para o mercado doméstico, há a necessidade de haver regras mais específicas para o comércio.

Segundo Antonio Fernando Pinheiro Pedro, um dos realizadores do estudo, a Lei 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre a Mudança do Clima, prevê a criação do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões. O mercado brasileiro, no entanto, ainda não foi regulamentado.

“Um país que é voluntário pode estar mais bem posicionado no cenário mundial se ele estabelecer mecanismos que demonstrem, efetivamente, que ele está se adequando, em termos nacionais, ao processo de redução de gases de efeito estufa”, disse.

Apesar disso, para o especialista em Energia do Banco Mundial Christophe de Gouvello, o Brasil já deu o primeiro passo para estabelecer um mercado nacional de crédito de carbono, ao criar a Lei 12.187, que também prevê metas de redução de gases poluentes no país.

“Estamos no início do caminho. O primeiro passo para um mercado de carbono no Brasil é ter metas. E o governo já tomou uma decisão muito corajosa, de anunciar ao mundo, suas metas”, afirmou.

Os estudos também identificaram a necessidade de uma maior participação do setor público no mercado de crédito de carbono, com a elaboração de projetos de mecanismo de desenvolvimento limpo. Um dos estudos funciona como um guia para orientar o setor público a explorar essa área.

Fonte: Agência Brasil
Foto: LCA Promo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixa aqui seu comentário!

PESQUISA RÁPIDA NO SITE

Entenda as mudanças do Código Florestal

Vale a pena “ser” verde?

De forma reducionista, “ser” verde significa ter suas instalações, processos construtivos, operações, equipamentos, insumos, produtos e serviços “verdes”, ou seja, que reduzem o impacto no meio ambiente e na saúde das pessoas quando comparados com os produtos e serviços similares utilizados para a mesma finalidade de fornecedores “verdes”.

Saiba mais...

CONSUMO CONSCIENTE

Colabore fazendo sua parte!

Este espaço é voltado para o leitor consciente, onde é apresentado exemplos de ações que possam ser utilizados no dia-a-dia, tendo o objetivo de preservar os recursos naturais.

INDICAÇÕES DE LIVROS

Um local onde você pode buscar autores da área de Meio Ambiente, Cultura e áreas afins.

Conheça o nosso acervo...


SEGUIDORES

COMENTÁRIOS RECENTES

SITES SOBRE MEIO AMBIENTE

 

© 2009 - 2011 - - todos os direitos reservados ao Meio Ambiente e Cultura