Por Jennifer Robin Raj e Arnika Thakur
“Garimpeiros” têm procurado ouro e prata dentro de computadores
Melhores tecnologias e regras de meio-ambiente mais exigentes reduziram o tempo de vida de muitos aparelhos eletrônicos. Além das empresas que fabricam os novos produtos, quem também se aproveita desse mercado é a indústria de lixo eletrônico, que deve crescer três vezes e atingir os R$ 26 bilhões (US$ 15 bi) nos próximos cinco anos.
No lixo eletrônico, são encontrados metais como ouro, prata, cobre e alumínio |
Para as maiores empresas de gestão de resíduos – Waste Management, Waste Connections, Republic Services e IESI-BFC – o lixo eletrônico é apenas uma parte dos resíduos sólidos que elas aproveitam. Apesar disso, muitas estão se esforçando para crescer no setor eletrônico.
De acordo com o analista Bradley Meeks, da Morningstar, “é uma parte pequena do negócio, mas pode crescer ao longo do tempo".
Como a China tem dificultado as exportações de alguns materiais – o país oriental produz mais de 90% dos metais usados em lasers, supercondutores e computadores –, aumentou o interesse pela extração de metais preciosos de lixo eletrônico – algo conhecido como garimpo urbano.
Metais recuperados do lixo eletrônico vão desde ouro, prata, cobre e alumínio, até metais mais raros, como platina, gálio, índio e paládio.
Os metais mais preciosos são encontrados em CPUs, celulares e servidores, segundo John Shegerian, presidente-executivo da Electronic Recyclers International, uma das maiores recicladoras privadas de produtos eletrônicos.
A Waste Management, maior empresa de reciclagem de resíduos nos Estados Unidos, opera 200 centros de coleta de produtos eletrônicos e planeja ter pontos de coleta em todo o país. Dos oito centros que opera, três vêm de aquisições da companhia, segundo o vice-presidente de reciclagem e marketing da Waste Management, Matt Coz.
- Esperamos crescer ativamente nesse setor e continuamos avaliando ambas as oportunidades orgânicas e de aquisição.
Fonte: Thomson Reuters
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