Por Danielle Jordan
Um estudo realizado no Museu Paraense Emílio Goeldi, MPEG, pelo engenheiro florestal, Rafael Salomão, avaliou as melhores formas de regeneração de áreas degradas pela mineração na região amazônica.
O estudo resultou na criação de um programa de computador desenvolvido para quem atua no setor. A pesquisa auxilia na identificação de quais espécies são as mais indicadas para a regeneração.
A partir de 12 variáveis, o sistema aponta as espécies arbóreas cujo plantio é prioritário, além de prever a quantidade a ser plantada de cada espécie. Entre os pontos avaliados estão as características econômicas, ecológicas e sociais.
“Nesse modelo que desenvolvi, falo de 12 variáveis, a análise multivariada me ajuda a agrupá-las e a elaborar um ranking. Ninguém consegue plantar a quantidade de espécies que havia originalmente, então nós trabalhamos com espécies-chave, aquelas que dão as melhores condições para o desenvolvimento das demais espécies plantadas e que favoreça a sucessão secundária”, explicou o pesquisador.
O estudo “Seleção de espécies-chave da floresta ombrófila densa e indicação da densidade de plantio na restauração florestal de áreas degradadas na Amazônia” foi apresentado este mês no I Seminário Petrobras de Recuperação de Áreas Degradadas da Região Norte.
Fonte: Ambientebrasil
Foto: A Natureza Grita
Foto: A Natureza Grita
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