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Consciência socioambiental marca perfil de um novo consumidor


Um novo perfil de consumidores leva em consideração questões éticas, 
sociais e ambientais/Foto: Jupiterimages
Uma sociedade de compradores engajados e responsáveis. E apesar do que possa parecer, entrar para essa categoria de consumidores exige muito mais do que simplesmente comprar produtos reciclados. Um consumidor responsável é aquele que tem consciência de todos os impactos que suas ações terão nos níveis de produção, distribuição, comercialização e descarte dos produtos.

Esse novo consumidor sabe que suas escolhas são decisivas e fazem a diferença não só para ele, mas também para quem produz, para quem vende e para o meio ambiente. Por isso, ele toma cuidados como avaliar a compra antes de efetuá-la e analisa o que comprar, quando comprar e de quem comprar antes de abrir a carteira.

Esse comprador é mais cuidadoso e está atento às ações das empresas e dos fabricantes e é capaz de abrir mão de um produto ou serviço se descobrir atividades que vão de encontro a princípios como ética, sustentabilidade ambiental, direitos humanos, comércio justo e desenvolvimento pessoal.

Além dos limites
Um dos motivos que tem feito com esse número de novos consumidores cresça de forma exponencial nos últimos anos é a consciência de que estamos usando mais do que o mundo pode oferecer.


Uma prova disso é exibida pela Global Footprint Network, que desenvolve uma pesquisa anual para avaliar quando a humanidade irá ultrapassar os limites naturais de regeneração dos seus recursos. Isso significa dizer que a cada ano, em uma determinada data, o mundo passa a consumir mais recursos do que o Planeta pode oferecer dentro desse período de tempo, como absorção de CO2, fornecimento de água, de matérias-primas, etc. O problema se torna ainda maior com o fato de, a cada ano, essa data chegar mais cedo.

Em 1986, quando o teste foi realizado pela primeira vez, a humanidade atingiu sua cota no final de dezembro. Dez anos depois, em 1996, o Earth Overshoot Day aconteceu no mês de novembro em virtude de uma sociedade que consumia 15% a mais de recursos do que a Terra poderia suportar. Hoje, o dia chegou em 25 de setembro e dados do instituto apontam que consumimos 40% a mais do que a capacidade de compensação do Planeta.

Somente no Dia do Consumidor Consciente, em 15 de outubro, a humanidade já havia consumido 108% de todos os recursos que a natureza poderia oferecer em 2009 – dois meses e meio antes do final do ano.

Para Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network, essa é uma questão de “renda versus gasto”. Ele diz ainda que há muitos anos nossa demanda sobre a natureza tem superado o orçamento do que a natureza pode produzir. “As ameaças urgentes que estamos vendo agora — principalmente as mudanças climáticas, mas também a perda de biodiversidade, a redução de florestas, o declínio da pesca, a erosão do solo e o stress hídrico — são todos sinais claros: a natureza está ficando sem crédito para continuar emprestando”, afirma.

Essas informações apenas reforçam a necessidade de alertar para a importância do consumo consciente e responsável como fator determinante para uma mudança global. “O desafio é encontrar um jeito de reduzir a ultrapassagem do limite em tempos de fartura assim como em anos de vacas magras. Como podemos manter economias saudáveis e prover o necessário ao bem estar dos seres humanos de um jeito que não dependa da liquidação dos recursos e do acúmulo de CO2? Essa será a questão crucial do século XXI,” opina Wackernagel.


Antes de comprar um produto ou serviço, avalie a real necessidade daquilo e
quais os impactos que sua compra irá causar/Foto: Jetta Productions

Para resolver esse problema, toda a sociedade tem sido convocada a fazer a sua parte. E cada vez mais, pessoas têm se engajado na causa. Uma pesquisa realizada pela empresa americana The Marketing Insider traçou um perfil desse novo consumidor e previu que, em dez anos, 38% dos consumidores deverão migrar para esse tipo de consumo consciente.

Aqui no Brasil, o Ministério do Meio Ambiente promoveu uma campanha com o objetivo de alertar a população para o consumo consciente e desafio todos os brasileiros a ficarem um dia sem utilizar sacolas plásticas.

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